segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tutorial - Construa o seu próprio pedal FootSwitch

Quem costuma usar pedais ou pedaleiras em seu setup para tocar, já deve ter deparado-se com a incoveniente necessidade de usar as mão, ou melhor os dedos, para poder fazer alguns ajustes no pedal, como por exemplo alterar o ritmo das baterias disponiveis no pedal, ou trocar a posição da memória.
Obviamente que a solução para isso é comprar um outro pedal, conhecido como FootSwitch. Existem várias opções no mercado, com preços em tlorno de R$ 200,00.
Mas um pedal footswitch é muito simples de ser construído por qualquer pessoa. E esse tutorial que estou publicando vai ensinar o passo-a-passo para montar um pedal, o qual eu testei controlando um pedal LoopStation RC3 da Boss, e também uma pedaleira G1N da Zoom.
Assista o vídeo até o final, e se tiver alguma dúvida pode me escrever que eu terei enorme prazer em ajuda-lo.



O link do tutorial do vídeo no YouTube é:  http://www.youtube.com/watch?v=r7dtORAnS-k&feature=share&list=UU2Rq6omBX9s6_l5JI3SAFVQ



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Misty - (estilo Chord Melody)


Até que enfim sobrou tempo para gravar um estudo que estou fazendo.
Trata-se de um dos standards do Jazz. É a música "Misty" escrita em 1954 pelo pianista Erroll Garner.
Esse arranjo utiliza técnicas do estilo Chord Melody.



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tutorial - troca de captador , limpeza e ajustes da guitarra semi-acústica Tagima

Esse tópico será um pouco extenso, pois resolvi escrever um tutorial que deverá interessar a muitos guitarristas. Escrevo aqui como trocar um dos captadores da guitarra semi acústica Tagima, modelo Jazz 1750. Além disso, dou dicas de como fazer a limpeza da escala e dos trastes, bem como afinar as oitavas dela.

 Para começar, a guitarra é a mostrada na imagm abaixo. Vou trocar o captador do braço, mantendo o captador da ponte original.




 Após retirar as cordas, use uma pequena chave do tipo Philips e solte os quatro parafusos da moldura do captador do braço.



Observe na proxima imagem que os trastes estão sujos, em decorrencia do contato com os dedos e também o próprio contato com o ar que acaba criando pequenos pontos de oxidação.



Após soltar os parafusos da moldura, ela e o captador já podem ser retirados do corpo da guitarra. Ele continuará preso ao sistema interno da guitarra, através de um cabo blindado. Depois mostrarei como soltar este cabo.


Vamos aproveitar para limpar a escala e os trastes. A escala pode ser limpa usando o Óleo de Peroba. Pingue algumas gotas sobre a escala e use uma pequena escova de dentes para esfregar com cuidado. Além de limpar a escala, o óleo de peroba vai umidificar a madeira, evitando as rachaduras que podem ocorrer. Faça isso todas as vezes que você for trocar o encordoamento.



Para limpar os trastes, use algum polidor de prata, como por exemplo o Kaol ou Silvo. Umedeça um cotonete no produto e esfregue sobre os trastes, e também nas laterais dele. Depois remova o excesso e dê um brilho usando uma flanela.


O óleo de peroba e o limpa-pratas também podem ser usados em outras partes da guitarra. Veja na proxima imagem como ficou bem limpa as ferragens do headstock.


Veja também como os trastes ficaram bem limpos e com muito brilho. Toda aquela parte com pontos de oxidação foram removidos.



Agora vamos ver como trocar o captador. Será necessário soltar também o captador da ponte, para facilitar você enfiar a mão dentro dela para manipular os potenciometros de volume e tonalidade.


O captador que vou usar é um Malagoli, modelo Custom 59.


Retire os knobs dos controles de volume e de tonalidade, e solte os potenciometros. Aqui vai uma dica valiosa. Esses dois potenciometros estão ligados entre si, e existem um fio soldado no corpo do potenciometro de volume e que vai até a peça conhecida como cordal, onde ficam presos as cordas. Esse fio é uma especie de "fio terra", para minimizar a captação de interferencias eletromagnéticas que podem provocar ruídos. Você deverá soltar os parafusos que existem na lateral da guitarra (veja a proxima imagem) e com cuidado pegar a ponta deste fio. Não deixe ele escapar para dentro da guitarra senão depois será muito trabalhoso você passa-lo novamente pelo pequeno furo. Pegue um pequeno rabicho de fio fino, de uns 30 cms, e solde-o nesta pequena ponta. Assim depois você poderá puxar esse rabicho para trazer novamente a ponta do fio para fora do corpo da guitarra.


Agora puxe os dois potenciometros para fora da guitarra e localize o fio que vem do captador até o potenciometro de volume. Usando um pequeno ferro de soldar, solte este fio. Agora você poderá remover definitivamente o captador antigo. Agore coloque o novo captador no local correto, passe o cabo dele por dentro da guitarra e leve-o até o potenciomentro de volume, soldando os fios nos mesmos terminais que estavam soldados os do antigo captador.
Veja na proxima imagem. O cabo prateado é o do novo captador, já devidamente soldado no potenciometro de volume.
Agora coloque os dois potenciometros de volta nos furos originais, coloque os knobs e parafuse os dois captadores nos locais corretos. Parafuse também o cordal, lembrando de puxar o "fio terra" que existe e prende-lo num dos parafusos do cordal.



Pronto ! A troca dos captadores foi efetuada.
 Vamos aproveitar e colocar um novo encordoamento. Estou usando as cordas DÁdario, modelo EXP, tamanho 0.11. Aqui não tem segredo né, basta colocar as cordas e afina-las adequadamente.
Após afina-la usando as cordas soltas, faça agora o ajustes das oitavas. Para isso, pressione cada corda na casa 12, e verifique a afinação. Se estiver fora, ajuste os pequenos parafusos que existem na ponte e ajuste os carrinhos, levando-os para a frente ou para trás, conferindo sempre a afinação das cordas soltas e pressionadas na casa 12.



Após a afinação bater, está finalizado o serviço. Agora é começar a tocar para experimentar a nova captação.
É isso aí, espero que seja útil este tópico.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Celso Pixinga em Mococa, e a formação do Músico.

Na noite de 01 de setembro de 2011, o baixista Celso Pixinga apresentou-se em Mococa. Além de tocar, respondeu a várias perguntas sobre a sua vida e a vida do músico em geral. Ele criticou a má formação do musico brasileiro, que não estuda, não sabe ler partituras e que não deve ser preconceituoso com relação aos demais estilos musicais além daquele da simpatia do próprio músico. Criticou o fato de uma cidade como São Paulo não possuir ao menos uma boa casa de show destinado a músicas de qualidade, como o jazz e a bossa nova.  Disse que para chegar ao nível de desenvolvimento técnico em que encontra-se, durante um ano seguido estudou 18 horas diárias, trancado em seu quarto.
Atualmente Pixinga apresenta workshops por todo o mundo, faz apresentações solos e com outros músicos, e é professor de Baixo com técnica em Slap, no conceituado Departamento de Música da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.
Questionado sobre o mercado de trabalho para músicos, e a baixa qualidade da música atual, como os sertanejos universitários e as bandas baianas, disse que a situação atual não deve mudar. Ou o músico opta por tocar o que o mercado está consumindo (mesmo que sejas essas porcarias que estão por aí - esse comentário é meu) , ou caso deseje ser um músico técnico e de qualidade deverá sair do país, ou virar professor de música.
Após ouvir toda a explanação do Pixinga, a opinião que fiquei é que o músico brasileiro tem potencial natural de sobressair-se no mercado, mas devido a má formação cultural de nosso povo, o músico acaba sendo um gambiarrista, que não estuda, não saber ler partituras (Pixinga citou essa deficiência) e que acaba ter de ir tocar no Bonde do Jecão para poder sobreviver.
E para finalizar a má noticia é a de que no Festival Internacional de Jazz que ocorre em Bordeaux (França), a banda que vai representar o Brasil é....... Calipso !
Essa doeu....vou encerrar agora e ir assistir o DVD do Joe Pass.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ana Vidovic - A Musa dos Violinistas

Por até ser que ela não seja a melhor instrumentista da atualidade, mas sem sombra de dúvida é a Musa de todos nós - Ana Vidovic.
Vale a pena conferir !



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bossa Nova; por um italiano, uma japonesa e um americano.

Brasileiros gostam de tocar música mundial: rock, blues, jazz, pop, etc..

Mas a bossa nova também atrai os gringos. Vejam nesse vídeo um italiano, uma japonesa e um americano mandando ver bem numa genuína bossa nova.



Fim da Ditadura Musical: se você toca por aí, leia isso !

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que músicos que não têm registro na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) não precisam mais da carteirinha da instituição para se apresentar.  Conforme ministros do STF,  a restrição à liberdade profissional deve ter como motivo questões técnicas, o que não é o caso dos músicos.

Envie para os seus amigos e leia mais aqui:   http://www.atarde.com.br/cidadaoreporter/?p=9185